Nos últimos anos, a conceção dos espaços educativos registou progressos significativos. Com a evolução da tecnologia e uma maior compreensão da importância do ambiente de aprendizagem, surgiram novas tendências que procuram criar ambientes propícios ao desenvolvimento académico, à colaboração e à criatividade.

O ensino tradicional desenvolveu a sua atividade em espaços rígidos e estáticos, principalmente concebidos para atividades individuais. Esta situação dificulta a aplicação de novas metodologias de aprendizagem, necessárias para o desenvolvimento das competências e aptidões para o dia a dia, como a criatividade, a comunicação e o trabalho em equipa, entre outras.

Tudo isto torna necessário redefinir os espaços educativos, e esta transformação física pode ser um catalisador para a evolução de que a educação necessita, tornando os centros educativos flexíveis e inspiradores e, claro, seguros e saudáveis.

Neste artigo, vamos explorar algumas das inovações mais proeminentes na conceção de espaços educativos.

Requisitos para a conceção de espaços educativos eficientes

  1. Flexibilidade e polivalência na conceção dos espaços educativos.

Uma das principais tendências na conceção de espaços educativos é a procura de flexibilidade e versatilidade. As salas de aula já não são concebidas como lugares estáticos, mas sim como ambientes adaptáveis às necessidades dos alunos e dos professores. O mobiliário modular e o mobiliário e elementos móveis permitem que os espaços sejam rapidamente reconfigurados para incentivar a colaboração em grupo, o trabalho individual e/ou a apresentação de projetos.

Por exemplo, a oferta Meta e a Forthink da Ofita facilita esta flexibilidade e versatilidade.

2. Tecnologia integrada

A integração da tecnologia nos espaços educativos é uma tendência que tem vindo a ganhar força nos últimos anos. Quadros interativos, projetores de alta definição, tablets e outros dispositivos eletrónicos facilitam o ensino e a aprendizagem. Além disso, os alunos são incentivados a utilizar os seus próprios dispositivos móveis como ferramentas de aprendizagem, promovendo a investigação, a comunicação e a participação ativa na sala de aula.

 

Quando a aprendizagem acontece em qualquer lugar, é importante proporcionar espaços que reúnam as pessoas, bem como tecnologia que as ajude a ligarem-se umas às outras.

3. Espaços de aprendizagem ao ar livre

A ligação à natureza e ao ambiente exterior é cada vez mais valorizada na educação. Os espaços exteriores permitem aos alunos aprender num ambiente mais descontraído e estimulante, desenvolvendo a sua criatividade e promovendo a educação ambiental. Os jardins, as hortas e as áreas de recreio ao ar livre tornaram-se elementos essenciais na conceção dos espaços educativos.

O importante é dar às pessoas a possibilidade de escolherem onde estudar e/ou trocar impressões com outras pessoas, a fim de otimizarem a sua experiência. Por conseguinte, a demarcação estrita dos espaços do campus é obsoleta.

Atualmente, existe uma nova forma de utilizar os espaços para promover e melhorar a experiência de vida e de aprendizagem.

4. Design ergonómico e saudável

O bem-estar dos alunos é uma prioridade na conceção dos espaços educativos.

O mobiliário ergonómico tornou-se um requisito fundamental para ajudar a prevenir problemas de postura e promover uma boa saúde física. Além disso, são incorporadas medidas para melhorar a qualidade do ar, a iluminação natural e a acústica nos espaços de aprendizagem, o que aumenta a concentração e o desempenho académico.

5. Espaços para colaboração e trabalho em equipa

Promover a colaboração e o trabalho em equipa é outra tendência na conceção de espaços educativos. Estão a ser implementadas áreas de trabalho de grupo, salas de projeto e espaços informais para estimular a troca de ideias e a aprendizagem social. Estas áreas estão equipadas com mobiliário versátil e tecnologia para incentivar a comunicação e a criatividade.

6. O design chega às bibliotecas

Este espaço foi transformado em termos estéticos, de conforto e de funcionalidade. As novas bibliotecas estão muito longe das salas de estar universitárias de outrora. Incluem uma variedade de lugares sentados, formais e informais, adaptados a todas as posturas. Os trabalhadores podem relaxar num pufe para consultar documentos ou trabalhar com os seus computadores portáteis numa longa mesa comum.

Em suma, a conceção de espaços educativos eficazes permite a ligação entre as pessoas e a tecnologia, favorecendo a formação, a aprendizagem, o trabalho e a vida social. O objetivo é facilitar que o aluno seja o verdadeiro protagonista da sua aprendizagem.

A conceção e o equipamento dos espaços educativos estão em constante evolução, adaptando-se às novas necessidades tanto dos alunos como dos professores. A flexibilidade, a tecnologia integrada, os espaços exteriores, o design ergonómico e a promoção da colaboração são algumas das tendências que procuram criar ambientes propícios ao desenvolvimento da aprendizagem e da criatividade. Estas inovações estão a transformar a forma como os espaços educativos são concebidos, proporcionando aos alunos um ambiente inspirador e estimulante para a sua educação.